Após 33 anos de jejum, Portela vence o Carnaval do Rio de Janeiro


A Portela desbancou a Mangueira que era a favorita e levou o título para Madureira. Disputando décimo a décimo com a Mocidade, o resultado foi decidido no último quesito, que era enredo.

Sob o comando de Paulo Barros, a escola falou sobre rios. Fazendo referência a um de seus grandes nomes, Paulinho da Viola, com o enredo "Foi um rio que passou em minha vida e meu coração se deixou levar", versos de uma de suas canções mais famosas.

Repetindo o que fez em 2016 a escola arrebatou a Sapucaí com mais um trabalho que misturou a assinatura de Paulo Barros com o estilo clássico de carnavais da agremiação. Um desfile tecnicamente perfeito em todos os aspectos que colocou a escola em seu 22º campeonato, algo que não chegva há 33 anos.

A comissão de frente trouxe uma proposta ousada, como é marca do trabalho de Paulo Barros. A apresentação transcorreu sem falhas, mas não trouxe o impacto habitual. A atriz Leona Cavalli participou da apresentação e ficava no centro enquanto os dançarinos se deitavam e formavam um círculo em sua direção, simulando o fenômeno da Piracema. Em um segundo momento os integrantes subiam no tripé e se deitavam sobre uma escadaria com uma queda d’água.

Com o canto intenso da comunidade no desfile, as alas mostraram a força da escola no quesito harmonia, um dos mais fortes deste carnaval. Em todos os setores do desfile foi notável constatar que a escola tinha o samba na ponta da língua. Mas as primeiras alas da escola se destacaram. Deram toda a sustentação para o restante com uma harmonia muito intensa.

















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